sábado, 5 de março de 2011

O Evangelho Segundo Tyler Durden

 "Só depois de perdermos tudo é que estaremos verdadeiramente livres."

 Somos uma geração fraca de homens sendo criados por mulheres.

 As coisas que você possui acabam te possuindo.

 Eu sou o meu libertador: Só eu posso me libertar das camisas-de-força que esta sociedade patética quer me prender.

 Eu rejeito as assunções básicas da civilização, principalmente a importância que se dão aos bens materiais.

 Você não é o seu emprego, não é o uniforme que veste, não é o carro que dirige nem o dinheiro que tem na carteira. Você é a merda ambulante do mundo que faz de tudo pra chamar atenção.

 Não se apegar a nada e nem a ninguém é ser verdadeiramente livre.

As escolas e as universidades nos utilizam como macacos de zoológico.

Todos os métodos de sedução utilizadas pelas propagandas da TV fazem você correr e desejar  coisas supérfluas que a sociedade afirma que são importantes pra você, tudo no intuito de ganharem mais dinheiro as suas custas. O sistema capitalista nos educa e nos transforma em meros consumidores. Para as grandes corporações é tudo o que somos.

 Somos os filhos do meio da História da Humanidade, sem propósitos e sem lugar. Nós não temos nossa guerra mundial nem grandes depressões. Nossa guerra é a guerra espiritual, e nossa depressão é a nossa vida.

 A camisinha é o sapato de cristal da nossa geração perdida e confusa. Você conhece um alguém numa festa, dança e depois trepa com ele a noite inteira, e depois joga fora a ambos, pois ambos são descartáveis, e o desejo sexual só busca a autossatisfação. Que fraqueza.

 Devemos considerar o fato que Deus não nos ama e nunca nos amou, senão já teria usado sua onipotência para acabar com o sofrimento no mundo. Que se dane a perdição: nós não precisamos de Deus, quer ele exista, quer não. Dane-se as maldições bíblicas a todos os que o desobedecerem. Nós temos a nós mesmos, e podemos construir e reformular tudo o quanto ousarmos querer.

 Sem dor, sem sangue e sem suor derramado, sem aqueles que foram rotulados de loucos e esquisitos, nós não teríamos nada. Toda essa coisa que chamam de civilização é resultado dos poucos grandes gênios lunáticos que revolucionaram suas gerações. É por meio do caos, da desordem, da violência, das guerras, das doenças, das crises financeiras, dos males em geral, foi no solo inóspito da dor e das atribulações que a árvore denominada Homem inseriu suas raízes profundamente; e com sua força, coragem e inteligência cresceu diante de todos os vendavais e furacões que tentaram nos destruir. Sem Dor e sem sangue derramado nós não teríamos nada.

 É somente quando a consciência com toda sua plenitude, realismo, lucidez e racionalidade de que um dia vamos de fato morrer pra sempre, e que não existe nada de alma ou de céu; é só quando sentimos a infinita banalidade e futilidade que somos, é só quando tomarmos consciência com todo o nosso ser que um dia cada um de nós vai morrer, cada um que você ama vai morrer, e estaremos muito mais mortos do que possamos imaginar, só a partir do despertar dessa consciência é que finalmente nos daremos conta da preciosidade e beleza que é estar vivo, que é viver. Não permita que a vida te consuma e te use como um fantoche. É você quem tem que consumir de acordo com os seus objetivos a vida que há em ti, e ao redor de ti.
E depois, quando a vida não for mais tão bela, não for mais interessante, e os teus propósitos já estiverem todos realizados, descarte a vida, corte o fio que une você à ela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário